Na quinta-feira (17), o Ministério Púbico do Estado do Pará (MPPA), por meio das promotoras de justiça dos Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos, Suely Regina Ferreira Aguiar Catete e Fábia de Melo Fournier, e da 3º Promotora de Justiça de Defesa das Pessoas com Deficiência e Idosos de Belém, Ioná Nunes, realizou uma visita ao novo secretário do Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame.

Na reunião, um dos assuntos discutidos foi a demanda reprimida dos atendimentos cardiológicos no Estado do Pará. O Ministério Público tem trabalhado para conseguir aumentar o número de atendimentos e de leitos nos hospitais, intermediando possíveis pactuações de novos hospitais com o Sistema Único de Saúde (SUS). Na oportunidade, as promotoras também abordaram as demandas de oncologia e as condições do Hospital Ophir Loyola. 

Segundo Suely, no que diz respeito à cardiologia, o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, que é referência em tratamentos cardiológicos, está com a capacidade técnica esgotada e não tem conseguido atender a todos os que procuram os serviços. "O Ministério Púbico tem feito mesas de negociações entre a prefeitura, o Estado e outros hospitais que possam atender demandas em cardiologia, e também em nefrologia", explica a promotora Suely Catete.

Outro importante ponto conversado com o novo secretário foi a estrutura física e a prestação de serviço referente as Unidades de Referência Especializada (Ures), que precisam ser melhoradas para atender à população.

"Essa visita faz parte das atividades de aproximação do MPPA com a equipe do novo governo, a fim de estreitar o canal de comunicação, para demonstrar que somos uma instituição participativa e estamos atentos aos problemas da saúde levados pela população, ao Ministério Público”, afirma a promotora.

Suely Catete ressalta que a Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos retornará à secretaria a partir de fevereiro. “ Só vamos esperar o doutor Alberto Beltrame nomear sua equipe, e vamos retornar as cobranças sobre a saúde no Estado”, finaliza. 

Texto: Isabele Moreira (estudante de Jornalismo)
Revisão: Ellen Vaz (Jornalista)