Promotoria e CAO da Infância e Juventude promovem ação em parceria com o coletivo Cine Clube TF

Descrição da imagem: na foto aparece um telão com a logo do Cine Clube TF e várias crianças reunidas de frente pra tela, a maioria delas sentadas.
O Cine Clube TF, coletivo coordenado pela professora Lilia Melo, realizou na última segunda-feira (15), no Residencial Liberdade, bairro Terra Firme\Tucunduba, o Sarau intitulado “Nós Existimos!” O Ministério Público do Estado do Pará foi uma das instituições apoiadoras do evento que reuniu em média 300 adultos e 400 crianças. A programação contou com atrações artísticas como show dos MCs Pelé do Manifesto e Everton, exibição de mini documentários com os títulos: Cine Dance – O pulsar do Corpo preto; Poame-se, liberdade e poesia preta e Amor tem cheiro de Pimenta Cominho.
O Ministério Público realizou uma roda de diálogo com a comunidade bem como informou suas atribuições principalmente no que tange a proteção dos direitos da criança e do adolescente. A Promotora de Justiça da Infância e juventude Viviane Veras Couto palestrou sobre o Ministério Público, conceito, atribuições constitucionais e princípios institucionais. Em seguida, a Promotora de Justiça, Mônica Freire, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e juventude (CAOIJ) palestrou sobre a atuação do Ministério Público na área da Infância e Juventude, princípio constitucional da prioridade absoluta, cooperação, melhor interesse da criança bem como apresentou as atribuições das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude da Capital na área protetiva, infracional, execução de medidas socioeducativas e crimes contra crianças.

Descrição da imagem: na foto aparecem as estagiárias da Faci e Cesupa segurando os bonecos do teatro de fantoches, elas estão de pé.
Na oportunidade, foram realizadas ações do projeto Navegue não Naufrague nos crimes sexuais. Além do diálogo com os adolescentes, foi apresentado o Teatro de Fantoches fruto da parceria entre o Ministério Público e a faculdade Faci. O teatro, de forma lúdica relata o caso de uma criança abusada que encontrou na escola seu porto seguro para revelar os fatos e ser encaminhada a rede de proteção. A encenação dos fantoches foi realizada pelas estagiárias voluntárias Paula Reis, Virginia Shinkai, Alícia Furtado e Klara Fortes e Beatriz Moreira, alunas da Faci e do Cesupa.
O evento também refletiu sobre a semana da consciência negra. A poesia apresentada demonstrou em versos as dificuldades do dia-a-dia e a superação e valorização advinda do poder da leitura e da arte. O diálogo foi no sentido de demonstrar a importância da formação de crianças e jovens no que diz respeito a luta pelo respeito e valorização da história e cultura de origem africana no Brasil, combatendo as diversas formas de preconceito e racismo existentes na sociedade.

Descrição da imagem: na foto aparece um grupo musical em cima do palco se apresentando, três mulheres estão à frente, cada uma com um microfone, ao fundo é possível ver mais três músicos.
O enfrentamento às diversas formas de violência contra o público infantojuvenil, incluindo a violência sexual, letalidade infantojuvenil e racismo, vem sendo trabalhados pelo CAOIJ e Promotoria da Infância e Juventude da capital na construção de uma cultura de paz, conforme recomenda a UNESCO.

Descrição da imagem: na foto aparecem várias crianças sentadas de frente para o palco onde a promotora de Justiça, Mônica Freire fala ao microfone, atrás dela aparece um cenário de teatro de fantoches e ao lado alguns equipamentos como microfones e caixas de som. A promotora está apresentando o teatro de fantoches "ECA vai à escola"
O ponto alto do evento foi a exibição de filme infantil no grande telão montado ao ar livre com a distribuição de hot dog, refrigerante e pipoca. A Coimpa ajudou na aquisição do lanche. A professora Lilia falou da importância dessa aproximação do Ministério Público na comunidade, conhecendo sua realidade e buscando garantir direitos.
O Centro de Apoio Operacional produziu instrumental para que a os presentes ao evento, avaliassem a ação, informando se conheciam a instituição, se já usaram seus serviços, se entendem oportuna a presença da instituição nesses espaços e quais temas desejam que sejam dialogados com a comunidade.
Descrição da imagem: na foto aparece a promotora de Justiça Viviane Couto falando ao microfone, atrás dela um imóvel do Residencial Liberdade e equipamentos de som, ao lado dela caixas de som.
As Promotoras de Justiça Mônica Freire e Viviane Couto frisaram que dentre os direitos descritos no art.227 da Constituição Federal está o acesso à cultura e ao lazer, assim é gratificante poder participar de eventos em que crianças de bairros que retratam gravíssimos problemas sociais são contempladas com filme, arte, laser valorizando sua identidade, seu poder de criação e de serem agentes de transformação social.
Texto: CAO da Infância e Juventude, com edição da Ascom