ATENDIMENTO AO CIDADÃO

MPPA reuniu com comitiva do manifesto “Parem de nos matar”

Promotoria informou as diretrizes que podem ser tomadas para as demandas do manifesto. Assassinato da modelo Geordana Farias foi um dos casos lembrados pelas mulheres
Ananindeua 03/09/21 15:15

Descrição da imagem: na  foto aparecem várias pessoas na rua protestando após o assassinato da modelo Geordana Farias, todos usam máscara e no centro da foto há uma faixa roxa com os dizeres "ato público contra o feminicídio, parem de nos matar." 


Nesta sexta-feira (3), a promotora de Justiça Vyllya Costa Barra Sereni, Titular da 4ª PJ Criminal de Violência Doméstica de Ananindeua, recebeu uma comitiva do manifesto "Parem de nos matar". A manifestação foi motivada pelas estatísticas que apresentam a violência contra a mulher como um dos crimes de maior ocorrência. Esta semana ocorreram dois casos de grande repercussão. Um deles foi o brutal assassinato de Geordana Natally Farias praticado por seu ex-namorado.

Na oportunidade foram discutidas diversas reivindicações feitas pelo grupo, como a criação de um setor exclusivo para o atendimento dos casos de feminicídio na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), delegadas qualificadas para receber as vítimas, atendimento mais ágil e humanizado no IML, entre outros. Esses pedidos foram entregues em um manifesto, construído por 70 entidades que estão alinhadas na luta pelos direitos das mulheres.

Reunião do manifesto
Reunião do manifesto "parem de nos matar" com o Ministério Público
Foto: PJ Ananindeua

Descrição da imagem: na foto aparecem várias mulheres sentadas em volta de uma mesa, numa sala da Promotoria de Ananindeua, a promotora de Justiça Vyllya Sereni está gesticulando enquanto fala. 

Na reunião, a Promotoria de Justiça deu todas as orientações necessárias à comitiva que estava presente, considerando que alguimas das reivindicações feitas dependem da ação conjunta de diversos órgãos, como a Polícia Civil, IML e Tribunal de Justiça. Todas essas medidas não podem ser feitas exclusivamente pelo Ministério Público.   

Texto: Juliana Amaral, Ascom com informações da PJ Criminal de Violência Doméstica de Ananindeua

 

 

Fale Conosco