GT Educação do campo, indígena e quilombola realiza primeira reunião de 2024 com a sociedade civil e instituições

A promotora de Justiça Ione Missae da Silva Nakamura e coordenadora do GT Educação do campo, quilombola e indígena, realizou, no dia 26 de março, via videoconferência, a primeira reunião de trabalho do referido grupo, contando com a participação ativa da sociedade civil, instituições e destacadas lideranças dos movimentos indígenas e quilombolas. Também presentes estiveram, representantes do Fórum Estadual de Educação do Campo e convidados como, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e a ex-deputada estadual Marinor Brito.
O objetivo principal foi o início das discussões sobre a estratégia do Pacto de Educação do campo, indígena e quilombola. Dentre os encaminhamentos estabelecidos, destaca-se: a solicitação ao Procurador-Geral para ampliar a composição do GT no Ministério Público do Estado do Pará, visando incluir outros colegas que já se dedicam a trabalhos afins.
Ademais, ficou acordado um prazo de 30 dias para a sociedade civil e as instituições analisarem e contribuírem com a minuta do pacto, garantindo assim um processo inclusivo e participativo na construção dessa importante estratégia. Um comitê técnico será responsável por receber e sistematizar essas contribuições.
Em uma próxima fase, está prevista a realização de reuniões nos polos e regiões, lideradas pelo NAF e os CAOs, juntamente com a sociedade civil, para disseminar o pacto entre os candidatos a gestores municipais no pleito do segundo semestre deste ano. O objetivo é fortalecer o compromisso público com a educação do campo, indígena e quilombola.
"Esses passos iniciais representam um avanço significativo na promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos, respeitando e valorizando a diversidade cultural e étnica do estado do Pará", disse a PJ Ione Missae da Silva Nakamura.
Texto e fotos: Núcleo de Questões Agrárias e Fundiárias/com edição da Ascom MPPA