Corregedoria finaliza segundo dia de oficina para construção do plano diretor

A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado (CGMP) encerrou nesta terça-feira (21) a oficina de trabalho promovida para construção do Plano Diretor da unidade para o biênio 2021-2022. Durante dois dias o corregedor-geral Manoel Santino Nascimento Junior, as subcorregedoras Dulcelinda Lobato Pantoja e Ubiragilda Silva Pimentel, juntamente com integrantes da equipe formada por promotores de Justiça assessores, assessores jurídicos e servidores da unidade, debateram propostas de atividades e metas para o próximo período, com um balanço dos atuais pontos positivos e negativos presentes na unidade.
Pela a primeira vez que a Corregedoria realiza um plano de ação integrado ao planejamento estratégico, e aos outros instrumentos de planejamento governamental: o Plano Plurianual de Atuação (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
A metodologia de trabalho utilizada nos dois dias de oficina consistiu, em um primeiro momento, na identificação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, e assim construir um diagnóstico situacional da Corregedoria. Em um segundo momento, a partir desse diagnóstico, foram traçadas ações para fortalecer as forças e as oportunidades, e, como consequência, solucionar fraquezas e reduzir ameaças.
Essa forma de trabalho é democrática e permite que o plano diretor reflita o que pensam os integrantes da Corregedoria.

Ao final da oficina, o corregedor Manoel Santino fez um balanço dos dois dias de atividades, em que considerou o processo muito rico, pois pela primeira vez a Corregedoria ouviu os membros e servidores que atuam na unidade. “Não é só mais o pensamento do corregedor titular ou das subcorregedorias, ouvimos os servidores sobre os pontos fortes e nossas fraquezas. As oportunidades que se apresentaram ou se apresentam e as ameaças externas ao nosso trabalho, ao bom desempenho. Foi um grande diálogo aberto e um grande momento da construção desse plano de gestão”.
Santino destacou também que já há uma proposta de continuidade para apresentar alguns indicativos de solução, como por exemplo foi a desativação do Siamp, que instituiu o SImp como o único sistema gerencial de informações e dados das atividades dos membros. “As janelas do Simp permitem que novas demandas sejam agregadas. O que a classe mais reclamava era ter de preencher dois sistemas. Havia uma certa dicotomia entre Siamp e Simp. Agora precisamos demandar do Simp aquilo que vem facilitar o trabalho do membro, eliminar o retrabalho”.
E finalizou o corregedor: “o segundo momento da Corregedoria será a desobrigação de vários relatórios e atividades, que hoje podem ser feitas de forma mais rápida utilizando a tecnologia da informação”.
Texto: Edyr Falcão