CAO Ambiental visita região sudeste para tratar sobre bem-estar animal e atuação em comunidades indígenas

O Centro de Apoio Operacional Ambiental (CAO Ambiental), esteve presente no Sudeste do Pará, em Marabá, para cumprir agenda de atividades nos dias 29 e 30 de novembro. Na oportunidade, as representantes do CAO, coordenadora Albely Miranda Lobato e coordenadora auxiliar, Maria José Vieira de Carvalho Cunha, reuniram-se com os promotores de Justiça da região.
Na segunda-feira (29), houve uma reunião com a equipe da Prefeitura Municipal de Marabá, com o secretário municipal de Viação e Obras, Fábio Cardoso Moreira, o secretário municipal de Saúde, Walmir Silva Moura e os veterinários e cuidadores do Centro de Esterilização de Cães e Gatos. Participaram do encontro, as representantes do CAO, a promotora de Justiça Josélia Leontina de Barros, titular da 8ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo de Marabá e membro do Grupo de Trabalho de Bem-Estar e Defesa Animal, GT Animal.
Na terça-feira (30), seguiram para visitação na Aldeia Akrãtikatêjê, localizada a 8km de Morada Nova, em Marabá e dialogaram sobre os projetos que são trabalhados pelo Ministério Público Estadual em conjunto com o Ministério Público Federal, na ocasião representado pelo Procurador da República Igor Lima Goettenauer de Oliveira. A comitiva também visitou a aldeia e deliberaram acerca da atuação conjunta com as comunidades indígenas, temática que integra projetos já trabalhados pelo Ministério Público.
Kátia da Costa Valdenilson, “Guerreira sem Flecha”, Cacique do povo Akrãtikatêjê, explicou algumas das dificuldades enfrentadas na região, como a contaminação das águas do Rio Flecheira, o que vem causando falta de água. A ausência da água desencadeia uma série de outros graves problemas, como por exemplo, a paralisação das aulas para crianças e jovens. Durante a visita também foi destacado que o pequeno poço existente não jorra água suficiente para atender as demandas da comunidade que tem cerca de 100 habitantes. "Lutamos todos os dias pelos direitos do nosso povo", completou.
Um dos recentes projetos alavancados pelo Ministério Público é justamente a aquisição de um poço de água para consumo da comunidade. O potencial ecoturístico da Akrãtikatêjê é um ponto relevante da comunidade, que está na fronteira de Marabá, e tem recebido muitos turistas. A promotora Josélia Barros destacou que a “aldeia é exemplo de comunidade que luta pela sustentabilidade”.
Ao final, a equipe do CAO Ambiental e a promotora de Justiça Josélia Barros, visitaram o Abrigo de Cães e Gatos em situação de rua, que tem funcionado em espaço adequado, respeitando a dignidade e o bem-estar animal.
Texto: CAO Ambiental, com edição da Ascom