Reunião pública recebe demandas da comunidade

Cerca de 100 pessoas participaram nesta terça-feira, 11 de fevereiro, de reunião pública no auditório da Promotoria de Justiça de Santarém, para tratar de demandas a serem consideradas na elaboração dos Planos de Atuação para os biênios 2020/2021 das nove promotorias de Justiça especializadas que atuam em Santarém, Belterra e Mojui, com quinze promotores de justiça em atuação.
As promotoras de Justiça Dully Sanae e Lilian Braga presidiram a reunião, que ouviu demandas para os Planos que serão elaborados pelas promotorias de Justiça Criminal, Cível, Execuções Penais e Controle Externo da Atividade Policial, Tribunal do Juri, Violência Doméstica, Meio Ambiente, Infância e Juventude, Agrária e Direitos Constitucionais. Os Planos de Atuação são feitos por todas as promotorias de Justiça que compõe o MPPA a cada dois anos, de acordo com as demandas locais.
“Para nós é fundamental ter essa interlocução com a comunidade, porque é quem vive a cidade, que sabe os problemas do dia a dia e vê no Ministério Público uma instituição que é capaz de interferir”, ressaltou Lilian Braga. As áreas de atuação de todas as promotorias foram explicadas aos presentes. “Essa reunião pública é para que a população possa dizer o que deseja ao Ministério Publico, para fazer prioritariamente, porque temos diversas áreas de atuação. As questões que entrarão no Plano de Atuação serão um foco, e não deixaremos de atuar em outras áreas, explicou Dully Sanae.
Os participantes representaram vários segmentos, como sindicatos, associações, conselhos, instituições públicas, organizações da sociedade civil, universidades e comunidade em geral de Santarém, Belterra e Mojui dos Campos. Foram relatados problemas nas áreas de meio ambiente, saúde, educação, consumidor, idosos e segurança pública. Um questionário contendo temas para serem votados e espaço para sugestões também foi respondido por todos os participantes.
Todos as demandas foram registradas. Algumas já são objeto de apuração pelas promotorias e terão continuidade, outras foram objeto de ações judiciais e as demais serão encaminhadas para os planos ou para procedimentos das promotorias de justiça, de acordo com as suas competências.
Texto: Lila Bemerguy