Reunião entre MPPA e Polícia Civil busca soluções para desafios da segurança pública em Ananindeua

No dia 30 de maio, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do promotor de justiça Márcio de Almeida Farias, que responde como convocado pelas 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Direitos Humanos, Controle Externo da Atividade Policial e Tribunal do Júri da comarca de Ananindeua, promoveu uma reunião de trabalho com seis delegados da Polícia Civil e com o superintendente da 2ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP).
A iniciativa teve como principal objetivo estabelecer um diálogo institucional entre o MPPA e a Polícia Civil do Pará (PCPA), instituições que integram o Sistema de Justiça. A reunião também atende a uma das metas do Plano de Atuação das promotorias, que visa a promover a integração entre os órgãos de segurança para aprimorar as estratégias de enfrentamento à violência no município.
Durante o encontro, o promotor Márcio Farias explicou os propósitos da articulação e aproveitou para ouvir os delegados sobre as dificuldades enfrentadas no exercício das atividades investigativas e operacionais em Ananindeua. Segundo ele, o momento foi essencial para conhecer as realidades das delegacias e estabelecer um canal de comunicação direto e permanente com a Polícia Civil.
"Consideramos que esta reunião foi bastante produtiva, especialmente porque ficamos sabendo das dificuldades que os delegados de polícia em Ananindeua enfrentam no combate ao crime; bem como ficamos sabendo das [suas] demandas, que serão devidamente encaminhadas pelo MPPA", disse o promotor.
"É muito importante esse diálogo institucional entre o MP, que atua na parte processual do combate à criminalidade, e a PCPA, que atua na parte investigativa e de elucidação dos crimes. Quem ganha com essa parceria é a sociedade", completou.
Estiveram presentes na reunião os delegados Roberto Gomes Neto, superintendente da Região Metropolitana; Alexandre Wagner Gomes Lopes, da Delegacia do Distrito Industrial; José Cleófilo R. M. Filho, da Seccional Urbana de Ananindeua; José Alexandre de Lima, da Delegacia do Aurá; Heitor de Araújo Pinto, da Delegacia da Guanabara; e Márcio José Isakson Nogueira, da Delegacia do Atalaia.
Texto: Hannah Franco/Ascom, com informações da 1 ª e 2ª PJs de Direitos Humanos