Especialistas locais e internacionais se reuniram na última segunda-feira (25), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), em Belém, durante o “Seminário Internacional de Resíduos Sólidos na Amazônia: Oportunidades e Negócios”. Eles debateram sobre as experiências e os desafios de implementação de políticas de resíduos sólidos como a urgente necessidade da redução do descarte excessivo, que envolve os geradores de resíduos sólidos.

A promotora de justiça Myrna Gouveia, coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), foi uma das palestrantes e debatedoras da mesa temática “Responsabilidade dos geradores de resíduos sólidos e do poder público”.

Ela apresentou como o MPPA atua na área ambiental, destacando o papel dos promotores de justiça para a implementação da política nacional de resíduos sólidos. Myrna Gouveia enfatizou que os membros do Ministério Público fiscalizam o município quanto à identificação de grandes geradores e cobrar o respectivo plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

Myrna Gouveia abordou a atuação do MPPA na área ambiental

A discussão realizada na FIEPA envolveu representantes de prefeituras, empresários, Ministério Público e associações envolvidas com a questão. De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (SEDOP), que coordena no estado a política e o planejamento da área de Saneamento, que inclui o tema de Resíduos Sólidos, são produzidos, diariamente, 800 gramas de resíduos por habitantes. Em Belém, a prefeitura mapeou 600 pontos de descarte irregular que já são alvo de fiscalização. Este descarte irregular, segundo a Prefeitura de Belém, custa R$ 2 milhões por mês à gestão municipal.

Texto: Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fiepa

Fotos: Divulgação Fiepa