ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Promotora inspeciona obras em chalé histórico que abriga biblioteca

Uma equipe do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) inspecionou, nesta terça-feira (29), as obras de restauração do Chalé Tavares Cardoso, casarão histórico construído no distrito de Icoaraci, no século 19, que abriga a biblioteca municipal Avertano Rocha. O imóvel, localizado no bairro Cruzeiro, passou anos abandonado.
Icoaraci 29/05/18 17:43

Uma equipe do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) inspecionou, nesta terça-feira (29), as obras de restauração do Chalé Tavares Cardoso, casarão histórico construído no distrito de Icoaraci, no século 19, que abriga a biblioteca municipal Avertano Rocha. O imóvel, localizado no bairro Cruzeiro, passou anos abandonado.

A inspeção foi coordenada pela promotora de justiça Sinara Lopes, titular da Promotoria de Justiça Cível, Defesa Comunitária e Cidadania de Icoaraci. Ela é a responsável pelo inquérito civil que apura suposta omissão do poder público na implementação de ações para proteger e preservar o Chalé Tavares Cardoso e a biblioteca Avertano Rocha.

Acompanhada por um engenheiro do MPPA, a promotora visitou o imóvel e conversou com representantes da R2 Arquitetura e Urbanismo, empresa que está executando a obra, e da Secretaria Municipal de Urbanismo, responsável pelo projeto e trabalhadores da executora.

“O nosso engenheiro vai expedir um relatório sobre o andamento das obras, mas vimos hoje que o trabalho está em um ritmo lento”, avaliou Sinara Lopes. Apesar disso, a promotora de justiça destacou que já foi realizada obra de acessibilidade no imóvel e que há outros avanços na parte estrutural. “Mas ainda falta um dos itens principais, que é a questão do saneamento”, ponderou a promotora de justiça.

Sinara Lopes informou que o MPPA continuará monitorando o andamento das obras e que vai adotar outras providências em relação ao entorno do Chalé Tavares Cardoso. “Vamos instaurar um novo procedimento para apurar a questão de um terreno vizinho, onde havia um lago que foi aterrado e onde hoje há muito mato, com risco de proliferação de doenças e pragas”, informou.

Texto: Assessoria de Comunicação Social

Fale Conosco