PJ de Bonito divulga Projeto “Escola de Direitos: A Cidadania Começa Aqui”
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da promotoria de Justiça de Bonito, representado pela promotora de Justiça Melina Alves Barbosa, concluiu a elaboração do Relatório Diagnóstico Situacional e Estratégico – Plano de Atuação 2025–2026, documento que servirá de base para a atuação ministerial nos próximos dois anos no município.
O material está vinculado ao Projeto "Escola de Direitos: A cidadania começa aqui", iniciativa institucional que tem como foco o fortalecimento da proteção de crianças e adolescentes no ambiente escolar.
Este relatório técnico, o documento representa um modelo de inovação na atuação ministerial local. O documento reúne análises de mais de 100 procedimentos administrativos e extrajudiciais, sistematiza reuniões gravadas e transcritas, aplica formulários de escuta qualificada e utiliza ferramentas avançadas de inteligência artificial para mapear riscos, prever cenários e propor intervenções estratégicas.
Diante de limitações operacionais, como equipe reduzida e infraestrutura enxuta, a PJ desenvolveu toda a metodologia de forma autônoma, com objetivo de transformar realidades e o aprimorar políticas públicas locais. De acordo com a PJ Melina Alves “Este trabalho é fruto da promotoria de Bonito, com base em dados concretos, escuta ativa à população e diversas articulações com as redes de proteção infanto-juvenil. É um exemplo de como a tecnologia, quando usada com finalidade pública, pode potencializar a missão constitucional do Ministério Público”, Ressalta.
Entre os principais destaques do relatório estão:
- Diagnóstico minucioso das vulnerabilidades sociais e institucionais que afetam a infância no município de Bonito;
- Aplicação de Inteligência Artificial para análise semântica de documentos, categorização de demandas e construção de painéis preditivos;
- Elaboração de um plano de ação estruturado em quatro Procedimentos Administrativos, que orientam as ações da Promotoria junto às escolas, professores, estudantes e famílias.
O relatório já está em fase de organização de dados e informações com os responsáveis locais, e terá desdobramentos em ações educativas, rodas de conversa, formações e construção de canais de diálogo direto com a comunidade escolar e redes que atuam na proteção da infância.
Texto: Promotoria de Justiça de Bonito, com edição de Patrick Dias. Ascom/MPPA.