ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Nupeia e Promotoria de Justiça de Abaetetuba promovem capacitação em abordagem restaurativa

Abaetetuba 27/08/25 14:00

Nos dias 21 e 22 de agosto, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupeia) e em parceria com a 3ª Promotoria de Justiça de Abaetetuba, realizou a oficina “Instrumentalização em Práticas Restaurativas”. A capacitação foi destinada a profissionais das áreas de Assistência Social, Saúde, Educação e membros do Conselho Tutelar do município.

A iniciativa surgiu a partir de solicitação da promotora de Justiça Adriana Passos Ferreira, que acionou o apoio técnico do Nupeia no contexto de um procedimento administrativo. Nesse caso específico, a aplicação da metodologia da Justiça Restaurativa obteve êxito na mediação de um conflito, evidenciando seu potencial transformador.

A partir dessa experiência, a oficina foi organizada com o objetivo de disseminar a abordagem restaurativa entre os diversos serviços públicos voltados à proteção de crianças e adolescentes, contribuindo para o fortalecimento da rede intersetorial no município e incentivando práticas mais eficazes e humanizadas na resolução de conflitos.

Durante os dois dias de atividades, conduzidas pela promotora Adriana Passos, pela analista ministerial Jandira Silva e pela assessora ministerial Thayná Garcez, os participantes puderam aprofundar seus conhecimentos em temas como proteção integral e direitos humanos de crianças e adolescentes, fundamentos da Justiça Restaurativa, comunicação não-violenta e a condução de círculos de diálogo com grupos e comunidades.

A capacitação proporcionou uma reflexão crítica sobre as práticas adotadas no atendimento à população, além de estimular novas formas de intervenção mais humanizadas e eficazes.

Segundo a promotora Adriana Passos, a oficina foi uma experiência enriquecedora. “Conhecer os fundamentos e técnicas da justiça restaurativa, por meio de trocas e círculos de diálogo com os integrantes da rede de atendimento, revigorou e instigou os participantes a aprofundarem seus conhecimentos na busca por uma justiça que permite olhar e escutar os indivíduos sob a perspectiva da restauração dos direitos violados e da proteção integral de crianças e adolescentes”, destacou.

 

Texto: Nupeia, com edição de Hannah Franco/Ascom

 

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