O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos LGBTI+, promoveu na última terça-feira, 16 de setembro, uma roda de conversa com representante do movimento social de Santa Izabel, como parte das ações do projeto "Vozes pela Diversidade".

A iniciativa visa criar espaços de escuta e diálogo abertos à comunidade, fortalecendo a promoção dos direitos da população LGBTI+ e o enfrentamento às práticas de discriminação, violência e exclusão social.

A reunião contou com a presença de representante do Grupo Liberdade Santa Izabel, coletivo que há 15 anos atua na defesa da diversidade no município. Durante o encontro, foram apresentadas as atribuições e ações desenvolvidas pelo Núcleo LGBTI+ do MPPA em diversas regiões do Estado. Também foram discutidos temas fundamentais para a população LGBTI+ local, como saúde, educação, segurança e cidadania.

A representante do movimento social compartilhou sua trajetória pessoal e a história de criação do grupo, destacando os desafios enfrentados ao longo dos anos e as iniciativas de apoio à comunidade LGBTI+ no município.

Sobre o projeto

A atividade integra o cronograma do projeto "Vozes pela Diversidade", que prevê a realização de rodas de conversa em Belém e em municípios do interior do Estado. A proposta é estimular a aproximação entre o Ministério Público, os movimentos sociais e a sociedade civil, promovendo a construção de uma cultura de respeito, inclusão e empatia — elementos indispensáveis para a efetivação da cidadania plena e o fortalecimento da convivência social igualitária.

De acordo com o promotor de Justiça João Macêdo, a realização do encontro reafirma o compromisso institucional do MPPA com o diálogo e a escuta ativa da população: "A escuta das lideranças e dos movimentos sociais é essencial para compreendermos as realidades locais e pensarmos, de forma conjunta, estratégias que assegurem direitos e fortaleçam a cidadania da população LGBTI+. O projeto Vozes pela Diversidade simboliza esse esforço de aproximação e de construção coletiva", destacou o promotor.

 

Texto: Núcleo LGBTI+