Descrição da imagem: foto colorida dos componentes da reunião. Na imagem há quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, sentadas em cadeiras pretas, ao redor de uma mesa branca no formato oval. Todos olham para a câmera e usam máscaras. A sala tem paredes brancas, ao fundo há uma cortina na cor cinza, com fitas. Ao lado esquerdo, próximo às cortinas, há um móvel com dois andares, com um telefone no primeiro e um computador no segundo.

Nesta segunda-feira (21), o Núcleo de Proteção à Mulher do Ministério Público do Estado do Pará, por meio da coordenadora PJ Vyllya Sereni, reuniu-se com Promotores de Justiça titulares das Promotorias de Justiça de Violência Doméstica da Capital, para tratar da implantação do projeto “Grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica – #MP+ProteçãoÀsMulheres”, no âmbito do MPPA.

O projeto segue a Lei nº 13.984/2020, que inclui na Lei Maria da Penha medidas protetivas de urgência de comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação e de acompanhamento psicossocial, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio.

O Grupo reflexivo para homens foi idealizado pelo Núcleo de Proteção à Mulher, em parceria com o Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (GATI), e visa estimular a rede de proteção a criar novos grupos para atendimento da grande demanda. 

"Lutar contra a reincidência de agressões cotidianas é uma forma de prevenir a morte de mulheres, uma vez que o feminicídio é, na maior parte dos casos, resultado de uma escalada da violência, e que a ressocialização do agressor não se trata de forma de atenuar a responsabilização dele, mas uma estratégia baseada em dados para reduzir a violência na sua raiz, mudando as crenças e comportamento que levam o homem a agir dessa forma", ressaltou a coordenadora do Núcelo, Vyllya Sereni.

O grupo inicial será formado por 15 homens com reuniões a cada 15 dias, pelo período de 4 meses, havendo, ao final, relatório psicossocial avaliativo referente a cada participante. Estiveram presentes na reunião os promotores de Justiça Darlene Moreira, Sandro Garcia e Franklin Lobato Prado. A reunião foi presidida pela promotora de Justiça Vyllya Serini.

Texto: Núcleo de Proteção à Mulher, com edição da Assessoria de Comunicação