O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) realizou, no último dia 23 de abril, a oficina "Educação Escolar do Campo, Indígena e Quilombola: Diagnóstico & Estratégias", realizada no Colégio São Pio X, no município de Capanema. O evento reuniu gestores educacionais, lideranças comunitárias, especialistas e representantes de 11 municípios das regionais de Capanema e Bragança.

A iniciativa foi promovida pelos Núcleos do MPPA — Núcleo Agrário e Fundiário (NAF) e Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (NIERAC) — em parceria com o Grupo de Trabalho em Defesa da Implementação do Pacto pela Educação do Campo. O evento contou ainda com o apoio de instituições como a SEDUC, UNDIME, MALUNGU, FETAGRI, entre outras.

O evento contou com a presença de autoridades como o gestor do poder executivo de Capanema, a prefeita de Nova Timboteua, o presidente da Câmara de Vereadores de Ourém, além de secretários municipais de educação, diretores de escolas, conselheiros, professores, representantes da MALUNGU e da FETAGRI. Alunas de uma escola municipal abriram o evento com uma apresentação cultural de dança indígena amazônica.

Durante a cerimônia, a promotora de Justiça Ione Nakamura destacou a importância do ciclo de oficinas como uma ferramenta do MPPA para promover o diálogo entre poder público e sociedade civil, para construir soluções para o fortalecimento das escolas do campo, das águas, das florestas, quilombolas e indígenas.

A programação foi dividida em dois momentos. Pela manhã, a mesa de abertura abordou o diagnóstico da educação do campo em Capanema, com a participação da secretária municipal de educação, Walcylene Costa; da promotora Ely Soraya Cezar; além de representantes da SEDUC e da FETAGRI.

Já no período da tarde, o debate focou na implementação de políticas públicas intersetoriais e inclusivas voltadas às populações do campo, indígenas e quilombolas. Participaram representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Promotoria de Bragança — com o promotor Arthur Melo —, da coordenação estadual da UNDIME, e das coordenadorias de Educação do Campo, Indígena e Quilombola da SEDUC e da MALUNGU.

 

 

Texto: Hannah Franco/Ascom