Na última sexta-feira,13, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da 2ª promotora de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos de Belém, Elaine Castelo Branco, realizou o Workshop: Caminhos para a saúde: Explorando as Práticas Integrativas e Complementares, para promover a conscientização sobre as Práticas Integrativas e Complementares na Saúde, destacando sua importância como terapias complementares aos tratamentos convencionais, e fornecer informações baseadas em evidências que empoderem a população a adotar essas práticas de forma segura e eficaz para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar geral. O evento ocorreu no auditório do CEAF em Belém, com transmissão simultânea no canal do CEAF no youtube.

O evento contou com as palestras da promotora de Justiça Elaine Castelo Branco, da coordenadora do Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares da Saúde da UEPA, Lana Virginia Carneiro, da diretora do Instituto de Medicina e Práticas Integrativas Somos Um Todo, Sheila Fernanda Barra, do médico Urologista do Hospital Beneficente Portuguesa, Marcus Vinicius Baptista e do coordenador da Referência Técnica de Práticas Integrativas do Município de Belém, Rafael Ribeiro Cabral. 

A promotora de Justiça, Elaine Castelo Branco, informou que esse seminário é mais uma etapa das atividades do Plano de Atuação da promotoria de Justiça cujo objetivo é fomentar o fortalecimento da Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares  no Sistema Único de Saúde (SUS), no município de Belém, mediante a articulação com o Poder Público Municipal.

O professor, médico homeopata, Francisco Eratóstenes, parabenizou a promotora pela iniciativa, pois é membro da Sociedade Médica Paraense de Homeopatia e já estavam tentando implementar as Práticas Integrativas e Complementares desde a política nacional das Práticas Integrativas que foi implantada em 2006, mas informou que na região infelizmente demorou para iniciar essas áreas de atuação. Ainda citou que isso está fazendo com que os governos tenham o interesse. Informou que o tema é muito relevante, pois a saúde tem que ser promovida e ser tratada.

“Essas Práticas Integrativas com certeza são muito importantes para o conjunto de prevenção e tratamento, não há porque a gente estar brigando, a gente tem que está sempre somando os conhecimentos em prol do paciente e respeitando suas próprias tradições, suas preferências.”, cita o médico.

A promotora de Justiça, citou que o SUS é universal, ele da direito para quem tem plano de saúde no momento que precisar acessar o SUS. Ainda informou que Governo do Estado por meio do Ophir Loyola irá implementar um hospital direcionado a essas Práticas Integrativas.

O Médico urologista, Marcus Vinicius, falou sobre a Medicina Convencional e as Práticas Integrativas: Encontros e desencontros e está há 12 anos estudando e acompanhando pacientes no modelo e ainda informou que é uma evolução do conceito e da visão de saúde.

O coordenador da Referência Técnica de Práticas Integrativas, Rafael Cabral, falou sobre os desafios das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no município de Belém e ainda disse que é uma política pública institucionalizada em 2006 que de uns tempos para cá tem se complementando com várias outras portarias que somam 29 práticas, sendo que essas trabalham com altas taxas de resolutividade em todo o modelo assistencial.“É uma política pública que não tem interesses econômicos, tem interesses na promoção do cuidado, na promoção da saúde”, conclui o coordenador.

A Diretora do Instituto de Saúde Integrativa Somos um Todo, Sheila Martins, abordou sobre o Instituto e sobre “A experiência da Iniciativa Privada: Quem procura esse serviço?”

A Coordenadora do ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares da Saúde da UEPA, Lana Peres, comentou sobre "A experiência do AMPICS.- Quem é o terapeuta Integrativo complementar?"

Texto: Sophia Faro, Ascom MPPA

Fotos: Pedro Sarmento, Ascom MPPA