MPPA promove curso sobre uso de tecnologias e inteligência artificial como ferramentas auxiliares
Foi realizado na última sexta-feira (18), no auditório das Promotorias de Santarém, curso com o tema “O uso de tecnologias e inteligência artificial como ferramentas auxiliares”, promovido pela Coordenação das Promotorias de Justiça de Santarém e do Baixo Amazonas, em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do MPPA.
O curso, ministrado pelo promotor de justiça Antônio Moreno Boregas e Rego, que atua como titular em Juruti, foi dirigido aos membros e servidores do MPPA, e contou com turma presencial e online. A capacitação visou explorar as diversas possibilidades que a inteligência artificial pode oferecer no aprimoramento das funções dentro do MPPA, destacando seu potencial de melhoria de processos e contribuição para otimização do tempo no cumprimento de tarefas diárias.
A abertura foi feita pelo diretor do CEAF, promotor de Justiça José Edvaldo Sales, que enfatizou o ineditismo e a importância do tema para os dias atuais. O coordenador das Promotorias de Justiça do Baixo Amazonas, Diego Belchior Ferreira Santana, enfatizou que o conhecimento sobre a inteligência artificial no âmbito do trabalho “é um mundo novo que vai se abrir, e com o tempo vamos aprendendo seu uso”, disse o promotor, destacando que todos ganham, inclusive a sociedade, pois pode resultar em mais tempo para executar ações externas e de atendimento ao cidadão.
O promotor de Justiça Antônio Boregas ressaltou que “é o usuário que gera o que a inteligência artificial vai produzir. E a gente tem que conhecer algumas ferramentas de como ser um usuário melhor, para que ela gere situações melhores”. Ele falou sobre os tipos de IA e exemplos de uso, o impacto nos empregos e mercado de trabalho, e também sobre os riscos e desafios éticos e regulatórios, com cuidado especial em relação as distorções eventualmente geradas, e o cuidado com a segurança e proteção de dados. “É importante conhecer o que é, como funciona, para avaliar os usos que vamos fazer dela”, concluiu.
O palestrante demonstrou o uso prático da IA no dia a dia do trabalho de uma promotoria de Justiça, a exemplo de transcrições e formulação de textos e peças, destacando que os dados devem ser sempre rigorosamente conferidos pelo usuário, que deve tomar as decisões e garantir o uso seguro das ferramentas.
Assessoria de Comunicação