MPPA fortalece combate à violência contra mulheres durante 5ª Itinerância da Ação no Marajó

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) teve participação ativa na 5ª edição da Itinerância da Ação para Meninas e Mulheres do Marajó, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa, realizada entre os dias 21 e 28 de agosto, visa a enfrentar a violência doméstica e familiar contra mulheres, além de combater a exploração sexual de meninas no arquipélago.
Durante a ação, o MPPA foi representado pelos promotores de Justiça Jefferson Ferreira Coelho (Curralinho), Juliana Freitas dos Reis (Salvaterra), Luiz Gustavo Quadros (Muaná) e Bianca Davi Pereira de Almeida (Oeiras). Eles participaram das atividades oficiais realizadas no município de Salvaterra, fortalecendo a rede local de proteção, dialogando com vítimas e acompanhando medidas voltadas à efetivação de políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero.
Um dos destaques da programação foi a palestra proferida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, com o tema “O Papel da Justiça no Enfrentamento à Violência contra a Mulher”.
Após a palestra, o ministro participou de uma reunião com mulheres vítimas de violência e com representantes de órgãos de proteção, momento acompanhado pelos promotores de Justiça do MPPA. Na ocasião, o Ministério Público reafirmou seu compromisso com uma atuação firme e integrada na defesa das mulheres marajoaras.
Na ocasião, o Ministro Barroso enfatizou que "é necessário proximidade, presença e diálogo. A Justiça precisa estar onde a vida acontece, mesmo em lugares de difícil acesso. O Marajó é um território com desafios imensos, mas também é um lugar de resistência e coragem", pontuou. "Aqui, a atuação do Poder Judiciário, por meio dos Juizados Especiais, Infância e Juventude, Justiça Restaurativa e Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência, se soma ao esforço de muitas instituições públicas, como o Governo do Estado com suas Secretarias, e o Legislativo Municipal, para que a palavra 'direito' se traduza em dignidade concreta".
A presença dos promotores de Justiça Jefferson Ferreira Coelho, Juliana Freitas dos Reis, Luiz Gustavo Quadros e Bianca Davi Pereira de Almeida reforçou a importância da atuação ministerial no acompanhamento próximo das comunidades marajoaras, garantindo que a proteção de mulheres e meninas seja prioridade institucional.
Texto: PJ de Curralinho, com edição de Hannah Franco/Ascom