Ministério Público (GAECO) e a Polícia Civil fiscalizam casa de jogos situada em Belém
Nesta segunda-feira (4), o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Diretoria de Polícia Especializada (DPE) da Polícia Civil deflagraram uma ação de fiscalização em uma casa de jogos instalada dentro de um shopping, no bairro de Batista Campos, em Belém. Durante as diligências, foi constatado que o estabelecimento comercial foi inaugurado sem alvará de autorização de funcionamento, que é emitido pela Diretoria de Polícia Administrativa (DPA) da Polícia Civil.
Além disso, peritos da Polícia Científica do Pará (CPEPA) que participaram da diligência constataram descontinuação de sistemas operacionais nos computadores utilizados no empreendimento, razão pela qual discos rígídos foram apreendidos e encaminhados à perícia na sede do Núcleo de Fonética Forense e Estação de Dados da CPEPA. Como apenas parte do empreendimento estava em desconformidade com a lei, a interdição foi apenas parcial.
A operação foi motivada por uma série de denúcias, recebidas pelo MPPA e pela Polícia Civil, acerca da inauguração deste empreendimento o qual haveria exploração de jogos de azar. A partir desta informação, foi constituída uma força-tarefa entre as duas instituições para apurar a veracidade destas denúncias.
O Ministério Público aproveita para alertar a população que a atividade de bingos profissionais é ilícita, já que é considerada jogo de azar, já em relação ao poker, que vem sendo explorado no Brasil em larga escala nos últimos anos, não há, até o momento, lei que o proíba.
Uma apuração policial sobre a prática de jogos de azar será realizada pela Delegacia Especializada em Investigação de Estelionatos e Outras Fraudes (Deof) da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), e será acompanhada pelo Gaeco.
Texto baseado em nota do Gaeco, com edição da Assessoria de Comunicação