ATENDIMENTO AO CIDADÃO

IV Cinturão Cultural do Tapajós discute mudanças climáticas e impactos na região

Santarém 03/07/23 16:20

 

Foi realizado no Teatro Vitória, em Santarém, no último dia 29 de junho, o IV Cinturão Cultural do Tapajós – Territórios e Resistência. O evento foi uma parceria do Instituto Sebastião Tapajós com o Nierac (Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do MPPA, Projeto Luz e Ação da Amazônia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Instituto Cabana do Tapajós, Plataforma Latino-americana pela Justiça Climática e Karuana. 

Descrição da imagem: Fotografia colorida em auditório, com mesa onde estão sentados, de frente, quatro pessoas, sendo três homens e duas mulheres. Uma mulher fala ao microfone.

Lideranças indígenas e movimentos amazônicos locais e regionais, juristas de povos atingidos por grandes projetos de exploração mineral na América Latina, pesquisadores, jornalistas, artistas, produtores de alimentos e bioprodutos medicinais da floresta discutiram as pressões climáticas e o impacto de grandes poluidores na bacia do Tapajós e foz do Amazonas. Foram realizados também shows culturais, arraial junino e feira agroecológica. 

A mesa de abertura foi composta pela professora Suzy Cristina Pedroza da Silva (Universidade Federal do Amazonas-UFAM), Ediene Pena Ferreira (Pró-Reitoria de Cultura, Comunidade e Extensão da Ufopa), Jackson Fernando Rêgo Matos (Projeto Luz e Ação da Amazônia/ Ufopa) e Marcos Castro de Lima, diretor do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da UFAM. A  promotora de Justiça Lílian Braga, coordenadora do Nierac/MPPA, enviou um vídeo destacando a importância de juntar pessoas, movimentos, lideranças indígenas e a sociedade, para discutir e debater a realidade amazônica e as perspectivas de futuro.

A segunda mesa teve como tema petróleo e justiça climática, com a participação de Nathalie Rengifo, representando a Plataforma Latinoamericana pela Justiça Climática; o advogado Jayro Salazar, da União dos Afetados e Afetadas pela Petroleiras Chevron/Texaco do Peru-Equador; e a representação do projeto ArvoreAgua.   

Ao final foi feita a Roda de Conversa Território e Resistência,  por Vandria Borari, que representou a Associação Kuximawara, composta de artistas e artesãs indígenas de Alter do Chão; Raquel Tupinambá, presidente do Conselho Indígena Tupinambá (CITUPI), Abimael Munduruku, advogado que atua no Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns /CITA; padre Edilberto Sena, do Movimento Tapajós Vivo e Sérgio Leitão, diretor executivo do Instituto Escolha.

Durante o evento foi lançado o Glossário preparado pela Plataforma Latino-Americana e do Caribe pela Justiça Climática e traduzido pelo Projeto ArvoreAgua, que atua nas redes sociais desde de 2014 pautando as causas ambientais. 

Descrição da imagem: Fotografia colorida em área externa, com pessoas ao redor de uma tenda identificada como "Coletivo Quitanda Preta".

Durante a programação aconteceu, paralelamente, a feira artesanal de produtos regionais com a presença da Kitanda Preta e outros empreendedores regionais locais. À noite foi realizado o arraial junino com venda de iguarias típicas e shows culturais.

Assessoria de Comunicação, com informações de Marta Silva, do Tapajós de Fato. 

 

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