Um trabalho integrado do Ministério Público do Estado (MPPA) e da Polícia Civil (PC) resultou na prisão de Waldir Hailton Alho Marques e de outros quatro homens, nesta 6ª feira de manhã. Eles são acusados de integrarem uma organização criminosa que agia nos rios do Pará roubando embarcações.

O alvo principal da ação integrada do MPPA e PC era a localização do paradeiro de Waldir Marques, conhecido como "Pezão". Ele já havia sido denunciado pelo Ministério Público do Estado e condenado, por ter praticado o mesmo crime em 2011. Na época, a embarcação assaltada era tipo ferryboat e "Pezão" foi condenado à pena de reclusão por roubo (12 anos, 5 meses e 10 dias) e latrocínio (38 anos, 5 meses e 10 dias), sem direito a recorrer em liberdade, mas encontrava-se foragido desde 13 de dezembro de 2017 e estava com a prisão preventiva decretada desde março de 

Na madrugada desta 6ª feira (10) a organização criminosa realizou um assalto com reféns em uma embarcação que saiu do município de Ponta de Pedras. O barco transportava passageiros que vinham para Belém e foi interceptado no caminho pelos bandidos. A Polícia Civil foi avisada do fato e prendeu os integrantes da quadrilha.

A atuação do Ministério Público se deu através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), coordenado pelo promotor de Justiça Augusto Sarmento e pelo Grupo de Segurança Institucional (GSI), coordenado pelo promotor de Justiça Milton Menezes. A Polícia Civil agiu por meio do Grupamento de Polícia Fluvial (GFlu), delegado Arthur do Rosário.

Os cinco presos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Fluvial, para autuação em flagrante delito.

A Procuradoria-Geral de Justiça, objetivando o permanente apoio institucional ao Gaeco, designou três novos promotores de Justiça para integrar o grupo: Alexandre Manuel Lopes Rodrigues, Danyllo Pompeu Colares e Reginaldo César Lima Álvares.

Texto: Edyr Falcão - Assessoria de comunicação social 
Fotos:PC/PA