ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Instituições recomendam implementação de hemodiálise no Hospital Regional

Situação de renais crônicos se agravou com a chegada da covid-19 ao município
Breves 28/05/20 09:47

O Ministério Público do Pará (MPPA) e a Defensoria Pública do Estado (DPE) recomendaram ao Governo do Pará, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, a implantação serviço de hemodiálise no Hospital Regional de Breves, no Marajó. Segundo a recomendação, o hospital, que já funciona há 10 anos, não possui o tratamento de hemodiálise para pacientes renais crônicos. O governo tem até cinco dias úteis para responder sobre as medidas adotadas e o acatamento da recomendação.

De acordo com o documento, além da implementação do serviço de hemodiálise, o Estado também deve fornecer ao hospital maquinas portáteis de hemodiálise. Esses equipamentos devem ser usados, exclusivamente, para tratar pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Conforme apurado pelo MPPA e DPE os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculados ao 8º Centro Regional de Saúde, que são renais crônicos, reivindicam a aquisição dos aparelhos há muitos anos. Os pacientes que moram no Marajó precisam vir a Belém para fazer o tratamento de hemodiálise.

Além disso, a situação dos renais crônicos na cidade foi agravada após a chegada do novo coronavírus ao município. A insuficiência renal é um dos agravamentos da doença. Por conta da falta de aparelhos, pacientes com covid-19 que apresentam problemas renais estão ficando sem tratamento.

“O elevado índice de mortalidade em Breves deve-se, não apenas ao crescente e incontido fluxo de transmissão comunitária, mas principalmente à falta de serviços de saúde para tratamento de alta complexidade, nisto incluindo-se a ausência de leitos de UTI em quantitativo suficiente, mas também à supressão de oferta dos procedimentos de hemodiálise, cuja premente necessidade se encontra ainda mais evidenciada na presente conjuntura”, ressalta na recomendação os membros do MPPA e DPE.

Assinam a recomendação os promotores de Justiça Vanessa Galvão Herculano, João Batista Cavaleiro de Macedo e Sulblando Oliveira Gomes e os defensores públicos Bia Albuquerque Tiradentes, Brunno Aranha e Maranhão, Graziela Paro Caponi e Guilherme Israel Kochi Silva.

 

Assessoria de Comunicação

 

 

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