ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Fórum Paraense de Combate aos Impactos de Agrotóxicos realiza primeira reunião de 2022

Foram apresentadas as prioridades de trabalho na atuação do Fórum para este ano
Belém 22/03/22 11:50

Descrição de imagem: foto colorida e ampla da reunião, em uma sala de paredes e teto branco. Há várias pessoas sentadas de costas para a foto e olham para um único homem que está de pé, falando com um microfone e olhando para eles. As pessoas estão dispostas em duas fileiras de mesas, uma mesa na frente e a outra atrás. Mais na frente, onde o homem fala, há outra mesa longa onde estão outras poucas pessoas sentadas.

Na última segunda-feira, 21, ocorreu a primeira reunião de 2022 dos integrantes do Fórum Paraense de Combate aos Impactos Causados pelo Uso de Agrotóxicos, presidida pela Promotora de Justiça e Coordenadora Auxiliar do Centro de Apoio Operacional Cível, Processual e do Cidadão (CAO CPC), Ligia de Andrade Ferreira. Na programação, foram apresentados os trâmites procedimentais de regularização dos produtos orgânicos, a fim de obtenção da devida certificação por Maurício Quaresma de Araújo, da Superintendência Federal da Agricultura do Pará - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

A representante do Pará Orgânico, Maria Pinto Pereira, apresentou as demandas e as dificuldades apresentadas pelo setor, principalmente para a aquisição da certificação, considerando os vários obstáculos, como por exemplo, com relação ao alto custo para a aquisição e manutenção da referida certificação. O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV), representado por Ana Telma Maia Soares, explanou sobre ampliação da rede de recebimento das embalagens vazias de agrotóxicos no Estado do Pará, destacando o sistema campo limpo de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas.

Os membros da Comissão de Rastreabilidade e Saúde do Fórum Paraense de Combate aos Impactos Causados pelo Uso de Agrotóxicos expuseram as demandas detectadas na área de atuação. Foi deliberado que a comissão deve priorizar neste ano de 2022 o levantamento das principais situações de risco a saúde humana decorrente das várias formas de exposição, o fortalecimento das legislações que diminuam a exposição, o alerta a trabalhadores e população sobre os riscos da exposição e orientação dos profissionais da saúde na identificação de intoxicação e o agente causador.

Descrição de imagem: foto colorida e ampla da reunião, em uma sala de paredes e teto branco. Há várias pessoas sentadas de costas para a foto. As pessoas estão dispostas em duas fileiras de mesas, uma mesa na frente e a outra atrás. Na parte da frente da sala (no ângulo, representa o fundo da foto), há outra mesa longa onde estão outras poucas pessoas sentadas e duas pessoas estão de pé, falando aos que estão sentados. Foto: CAO CPC

A reunião contou com a participação da Promotora de Justiça e Coordenadora do CAO CPC, Ângela Maria Balieiro Queiroz e representantes do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF) da Universidade Federal do Pará – (UFPA); do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - (CEREST Pará); da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará - (SESPA); do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar do Ministério Público do Estado do Pará (GATI/ MPPA); da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Pará - (AEAPA); da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará - (Adepará); do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA); das Comissões de Produção Orgânica do Pará - (CPOrg/PA); da Associação Brasileira de Agroecologia - (ABA); do Observatório Social de Belém - OS/Belém; e do Instituto Evandro Chagas (IEC).

Texto: Assessoria de Comunicação com informações do Centro de Apoio Operacional Cível, Processual e do Cidadão (CAO CPC).

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