ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Fórum de Combate aos Agrotóxicos discute situação da “PL do Veneno”

Foi realizada nesta quinta-feira (28), no auditório do prédio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, a 2ª Reunião Ordinária do "Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos".
Belém 29/06/18 16:35

 

Foi realizada nesta quinta-feira (28), no auditório do prédio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, em Belém, a 2ª reunião ordinária do "Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos".

Na pauta os encaminhamentos da Reunião do Fórum Nacional, ocorrido em maio em Belém; a nota pública contra a mudança da legislação de agrotóxicos proposta pelo PL 6.299/2002; a atualização da composição das Comissões Temáticas do Fórum e a definição de continuidade das suas atividades.

Foi discutida também proposta de elaboração de informativo sobre incentivo aos produtos agroecológicos.

A reunião ordinária ocorre a cada dois meses. Um dos objetivos das reuniões é passar informações aos membros do fórum que é composto por vários órgãos. As reuniões servem de encaminhamento das solicitações para políticas públicas, que visam controlar o uso dos agrotóxicos, minimizar os impactos causados e fomentar a atividade dos produtos orgânicos, a agroecologia, que é a produção de alimentos livres de agrotóxicos.

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“A preocupação no momento é o projeto no Congresso Nacional que está tramitando na Câmara, que popularmente recebeu o nome de PL do Veneno. Há uma preocupação muito grande por parte dos órgãos de controle, que é feito atualmente pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, pois pode ocorrer um retrocesso e uma liberação maior desses produtos que causam maior dado à saúde”, frisou o coordenador do Fórum, Marco Aurélio Lima Nascimento.

E complementou: “ainda temos o problema da utilização indiscriminada de produtos contrabandeados que entram clandestinamente no país e são utilizados em larga escala e muitas vezes o produto agrotóxico é direcionado para determinada agricultura com dosagem elevada, com presença de metais pesados, e não é apropriado, o que prejudica ainda mais a saúde”.

Texto: Edyr Falcão
Fotos: Alexandre Pacheco 

 

 

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