Evento discute COP 30 e segurança alimentar e promove assinatura de pactos pela educação do campo e antirracista
No último dia 10 de fevereiro foi realizado no auditório da escola Zelinda, em Juruti, o seminário COP 30: Justiça Climática e territórios tradicionais no Estado do Pará, para discussão sobre a indução de políticas públicas de segurança alimentar, especialmente para atender a população quilombola, indígena, do campo, das florestas e das águas. O evento encerrou uma série de seminários sobre o tema, promovidos em 2024 e 2025 no Pará.
O evento foi promovido pelo Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (Nierac), Núcleo Agrário e Fundiário (NAF) do MPPA, promotoria de Justiça de Juruti e Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF). Na ocasião também foram assinados os Pactos da Educação Antirracista e da Educação do Campo, Indígena e Quilombola.
A programação contou a participação do promotor de Justiça de Juruti, Antônio Boregas; Lilian Braga, coordenadora do Nierac; o promotor auxiliar do Núcleo, Dereck Luan de Vasconcelos; Ione Nakamura, coordenadora do NAF, além de Lucidia Batista, prefeita de Juruti, para assinatura do pacto.
A primeira mesa teve como tema “Política Pública de Segurança Alimentar e estratégia extrajudicial em territórios de populações tradicionais do estado do Pará”, e a segunda, “A participação das comunidades tradicionais nos processos de tomadas de decisões sobre as políticas públicas aplicadas nos territórios”. O seminário teve como palestrantes Roberta Oliveira Lima, da Universidade Fluminense; Hilda Andrade de Farias, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Juruti; e Irmã Alcimara Silva, da Congregação das Franciscanas de Maristela da Amazônia.
Pactos assinados
Os pactos foram assinados pela prefeitura, com a presença de representações da sociedade civil, igrejas e movimento sociais. O Pacto pela Educação Antirracista é uma proposição do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH). Com a adesão, o município se compromete a adotar ações que progressivamente proporcionem o combate ao racismo.
Com a adesão ao Pacto pela Educação do Campo o município se compromete também a apresentar relatórios semestrais sobre as ações de implantação da política voltada para educação escolar do campo, indígena e quilombola.
Assessoria de Comunicação