No último sábado (1), a Justiça acatou a tese do Ministério Público do Estado (MPPA) pela condenação de Allan Jones Damasceno, conhecido como Alanzinho, por ser o mandante de um crime que aconteceu em 2015, o assassinato do policial militar Júlio Cardoso Vaz. Ele foi condeado a 34 anos e dez meses de reclusão. O promotor de Justiça de Marituba Arlindo Jorge Cabral Júnior atuou na sessão do júri. O julgamento ocorreu na comarca dd Marituba.

O crime teve alguns agravantes que caracterizaram homicídio qualificado, pelo motivo de paga ou promessa de recompensa, a traição ou emboscada ou outro meio que dificultou a defesa da vítima e ainda contra agente de segurança pública. Além disso, também pelo crime de corrupção de menores, crime tipificado no estatuto da criança e adolescente. 

O homicídio ocorreu em 2015. A vítima era policial militar e foi morto pelo simples fato de ter uma suposta divergência pessoal contra uma amiga ou namorada do acusado, fato que demonstra a repulsividade da conduta. O fato aconteceu dentro de um bar, quando a vítima foi atingida por vários disparos de arma de fogo. No local do crime diversas pessoas se divertiam e confraternizavam, o que colocou em risco a vida de outros inocentes.

Quanto ao crime de corrupção de menores, concluiu-se durante o julgamento que o réu aliciou menores para ceifar a vida do policial. Dois adolescentes foram lançados na criminalidade e praticaram conduta gravíssima para atender a ordem ou pedido do acusado.
 

Texto: Juliana Amaral, ASCOM