Descrição da imagem: a foto mostra a coordenadora do CAOIJ em cima do palco segurando um microfone enquanto gesticula, atrás dela há uma apresentação de slide escrito "o estado do Pará e seus desafios"

Na última sexta-feira (12) a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOIJ) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Promotora de Justiça Mônica Freire, participou do “I Curso de Especialização Latu Sensu para Agentes Multiplicadores de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes”, uma iniciativa da Faculdade Católica de Belém (FACBel), em parceria com a Cáritas Brasileira Regional Norte II. Na ocasião, a dra. Mônica ministrou a palestra magna “desafios ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes na Amazônia Paraense”. 

O curso é voltado para agentes e profissionais que atuam junto ao Sistema de Garantia de Direitos tem por objetivo levar informação, capacitação e melhorias aos serviços ofertados no enfrentamento à violência sexual infantojuvenil. A iniciativa foi idealizada no âmbito do Projeto Içá Ação e Proteção, que atua no enfrentamento do abuso sexual, tráfico e exploração infantil de crianças e adolescentes tendo objetivos e ações previstos no Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes, sendo desenvolvido em Belém, Abaetetuba, Melgaço, Curralinho, Santarém, Mojuí dos Campos, Alenquer, Juruti, Oriximiná, Óbidos (PA), Macapá (AP), assim como em 3 municípios da Bahia, 1 de Sergipe e 10 do Amazonas.

As ações do projeto Içá vão ao encontro de iniciativas previstas no Plano Setorial da Infância e Juventude do MPPA, no que concerne a execução do projeto "Navegue não naufrague nos crimes sexuais" além de oferecer a capacitação da rede para implementação da lei n.º 13.431/2017.

A especialização irá ocorrer durante todos os meses de janeiro e julho de 2024 e buscará atualizar a Rede de Proteção e capacitar seus atores buscando assegurar o atendimento integrado e humanizado as crianças e adolescentes vítimas de tais violações, bem como, o tramite que deve ser adotado para responsabilização dos agressores.

Texto e foto: CAOIJ, com edição de Ascom/MPPA.