ATENDIMENTO AO CIDADÃO

Colégio de Procuradores divulga nota de apoio ao procurador-geral

Os membros do Colégio se solidarizaram com ataques ao procurador-geral e à instituição e declararam apoio ao chefe da instituição
Belém 15/10/20 18:42

O procurador-geral de justiça, Gilberto Valente Martins, recebeu o apoio dos membros do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Pará em razão dos recentes ataques sofridos pelo procurador-geral e promotores da área de improbidade, além de membros do Gaeco por parte de um segmento de veículo de comunicação como retaliação às investigações feitas pelo órgão relacionadas, sobretudo, aos desvios nos recursos destinados à saúde pública.

O Colégio de Procuradores aprovou por unanimidade três propostas de atos sendo um ofício à Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep) solicitando uma nota de desagravo não apenas ao procurador-geral, mas também aos promotores de justiça vítimas dos ataques; um ofício à Associação Nacional dos Membros do Ministério Público pedindo que também se posiciona; e ainda uma nota de apoio do Colégio de Procuradores ao procurador-geral de justiça (Leia abaixo).

 

Vários membros se pronunciaram durante a sessão prestando apoio a Gilberto Martins. O procurador de justiça, Cláudio Melo disse que tem observado com indignação os ataques reiterados ao chefe do Ministério Público. “Fico indignado pois conheço seu comprometimento com a justiça e sei que o senhor é um combatente do crime organizado a ponto de já ter precisado, inclusive, sair do país para proteger a si e sua família”, disse.

Além de Gilberto Martins outros membros do MPPA vêm sofrendo ataques injustos como é o caso dos promotores da área de improbidade Daniel Azevedo e Mariela Hage e integrantes da equipe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que também vêm sendo acusados, injustamente e sem qualquer comprovação, de irregularidades em sua atuação no combate à corrupção.  Não temos nada que possa ferir a legalidade e transparência de atuação dos membros do Ministério Público” reforçou o procurador Waldir Macieira que pontuou a necessidade de ações cíveis, criminais e por danos morais contra os responsáveis pelas acusações caluniosas.

O procurador Sérgio Tibúrcio também se solidarizou com o procurador-geral e os membros vítimas dos ataques. “O senhor tem demonstrado uma grande capacidade de administração como procurador-geral de justiça. É uma pessoa séria e merece todo o nosso respeito”, pontou.

Gilberto Martins prestou esclarecimentos ao Colégio de Procuradores sobre as ações que levaram a essa retaliação por parte de determinados veículos de comunicação. Entre estas ações estão as operações de combate ao desvio de dinheiro público na área da saúde que vêm sendo noticiadas nacionalmente desde junho deste ano.

“Eu nunca tive dúvidas que enfrentaria muita dificuldade ao conduzir o leme do Ministério Público indicando o caminho que deveríamos seguir. Tinha plena lucidez de que iríamos passar por um mar turbulento, mas que exigiria de mim muita tranquilidade e equilíbrio para enfrentar esses problemas”, disse Gilberto Martins.

O procurador-geral lembrou do reconhecimento feito ao MP do Pará pelo Conselho Nacional do Ministério Público por sua atuação na condução de mais de 60 procedimentos investigatórios no âmbito de inquéritos civis, ações civis públicas e procedimentos investigatórios criminais. Também se solidarizou com os promotores de justiça e com a equipe do Gaeco lamentando os ataques sofridos por eles.

“Esses ataques dessa mídia controlada por determinados grupos e que tentam diminuir a atuação do Ministério Público não nos intimidam. Por isso vamos enfrentá-los de cabeça erguida”, concluiu Gilberto Martins.

Assessoria de Comunicação

 

 

 

 

 

 

 

 

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