CAO Cível promove reunião acerca das atividades que envolvem o fomento do manuseio e comercialização do Palmito de Açaí

Descrição da imagem: Foto colorida da visita. Há 6 pessoas, quatro mulheres e dois homens, sentados, lado a lado, em uma mesa retangular. Ao fundo uma televisão na qual aparece o rosto de uma mulher em uma vídeo chamada e várias pessoas sentadas em cadeiras pretas. Eles estão em uma sala de paredes bege e piso com lajotas cinzas.
O Centro de Apoio Operacional Cível, Processual e do Cidadão (CAO CPC), sob a coordenação da Promotora de Justiça Ângela Maria Balieiro Queiroz, promoveu reunião na tarde do dia 06 de fevereiro para tratar da continuidade dos trabalhos envolvendo a regularização das atividades de produção do palmito de açaí no Estado.
A referida reunião contou com a presença do Promotor Nadilson Portilho, coordenador auxiliar do CAO CPC; representantes da Vigilância Sanitária Estadual Milvea Carneiro e Milton Santos; técnicos do Senai Tainá Veiga e Leo Shinomiya; técnicos do GATI Maria do Carmo Andion e Soraia Marriba, além de representantes do setor produtivo e dirigentes do Sindicato das Indústrias de Palmito do Estado do Pará
Descrição da imagem: Foto colorida da visita. Há 6 pessoas, quatro mulheres e dois homens, sentados, lado a lado, em uma mesa retangular, ao fundo o rosto de uma mulher em uma vídeo chamada
O objetivo do encontro foi traçar as atividades referentes à temática para o ano de 2023, bem como alinhar a oferta de curso pelo SENAI que contribuirá com atividade do setor produtivo. Os cursos ofertados serão de boas práticas de alimentos; acidificação e manuseio de caldeiras, os quais promovem segurança do produto e da saúde do consumidor, evitando acidentes na cadeia produtiva e a proliferação de doenças.
A iniciativa da proposição dos cursos busca contribuir com a profissionalização do setor e com a proposta de regularizar a situação da população que trabalha com a extração da matéria prima às margens dos rios da nossa região com as conhecidas “fabriquetas”, garantindo a segurança na produção do produto.
Ademais, a referida tratativa de oferta é resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido desde novembro de 2021 quando fora identificado uma ilegítima situação na cadeia produtiva do palmito, onde se atestaram inúmeras irregularidades relacionadas às boas práticas de fabricação praticadas pelas "fabriquetas", com a terceirização da produção do palmito para comunidades ribeirinhas que estão fora dos limites das fábricas e da cadeia de produção do alimento, concluindo assim, que o palmito que estava sendo produzido no Estado do Pará, inclusive exportado, estava sendo produzido de forma clandestina
Descrição da imagem: Foto colorida da visita. Há 6 pessoas, quatro mulheres e dois homens, sentados, lado a lado, em uma mesa retangular, na parede atrás da mesa uma mulher em uma vídeo chamada e várias pessoas sentadas em cadeiras pretas. Eles estão em uma sala de paredes bege e piso com lajotas cinzas.
Durante a reunião, os técnicos da Vigilância Sanitária Milton Santos e Milvea Carneiro aduziram que durante as fiscalizações que estão sendo feitas, foram observadas mudanças positivas desde o início das atividades, com maior observância do setor as normativas e o entendimento da importância da regularização dentro da cadeia de produção, restando o Estado do Pará com cinquenta e três indústrias, das quais somente cinco ainda não estão completamente regularizadas.
Em deliberação, restou consignado que o SENAI encaminhará o calendário com as datas do curso, locais e horários para que seja repassado ao setor produtivo e assim possa iniciar as primeiras turmas que contarão com até 40 alunos. Para além disso, fora feita a proposta de que os cursos sejam oferecidos duas vezes durante o ano.
Texto e fotos: CAP CPC