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TERCEIRA EDIÇÃO DO PROJETO "MULHERES EMPODERADAS " FAZ HOMENAGEM A CINCO MULHERES

publicado em 12/04/2017

 TERCEIRA EDIÇÃO DO PROJETO "MULHERES EMPODERADAS " FAZ DOMENAGEM A CINCO MULHERES

Criado em 2015 pelo Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, com a finalidade de prestigiar as mulheres que viraram referência positiva para a sociedade, através do êxito em suas respectivas áreas de atuação, o projeto “Mulheres Empoderadas” teve nesta quarta-feira (22) a sua terceira edição. O evento ocorreu no auditório Fabrício Ramos Couto do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional.

“O projeto destaca mulheres de força na sua história de vida e profissional, para que sejam conhecidas por toda a sociedade e sejam referência para outras que estão fragilizadas e que sofrem violência, para que saibam que existem sim portas de saída. Ao homenageá-las estamos tornando público, divulgando o que é ser uma mulher empoderada, que pode ser desde uma desembargadora à uma dona de casa ou feirante”, destacou a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVM), Lucinery Resende Ferreira.


A coordenadora do Núcleo falou sobre o projeto "Mulheres empoderadas"

A coordenadora do NEVM explicou também como é feita a escolha das homenageadas. “Os critérios que adotamos para escolher uma mulher empoderada é ouvir muito a sociedade, as indicadas vem da própria sociedade. Temos uma relação muito estreita com as mulheres de movimento social, então elas que nos sinalizam quem é referência para elas. Outras indicações partem da nossa promotoria ao analisarmos quem é no nosso meio jurídico uma mulher empoderada”.


Ouvidora Andréa Sampaio elogiu as promotoras Lucinery Ferreira e Rosana Cordovil

A ouvidora-geral do Ministério Público do Estado, Andréa Sampaio, destacou o trabalho das promotoras Lucinery Ferreira e Rosana Cordovil. “A promotora Lucinery sempre foi um marco para a questão da mulher. É necessário que haja essas pautas, esses momentos de chamar atenção para a situação da mulher em tudo o que envolve a questão da violência, do desenvolvimento profissional e familiar. Além de parabenizar a todas as homenageadas, que de fato os relatos aqui são testemunhos valorosos, grandiosos de vida, peço licença para dar uma palavra primeiro de agradecimento e de homenagem a promotora Rosana, que foi fiscal do meu concurso e sempre me incentivou e acolheu, inclusive com muitas orientações sobre como atuar no tribunal do júri”.


Promotora de Justiça Suely Catete fez palestra sobre saúde da mulher e abordou o parto

A juíza Reijane de Oliveira que representou no evento a desembargadora Diracy Alves da coordenadoria estadual das mulheres em situação de violência doméstica e familiar destacou que o primeiro Tribunal de Justiça a criar uma vara especializada de violência foi o do Pará. “Logo após a edição da lei Maria da Penha em 2006, o Tribunal se emprenhou em criar a vara de violência e de lá para cá tem continuado com o seu compromisso de desenvolver políticas para esse enfrentamento”.

Homenageadas elogiaram o projeto "Mulheres Empoderadas"

A atriz e lutadora paraense de MMA, Erika Paes, que já foi vítima de violência doméstica e sofreu duas tentativas de estupro e recentemente convidada pela novelista Glória Perez para participar da próxima novela da Rede Globo, “A força do querer”, discursou em nome das homenageadas.


Erika Paes destacou o projeto "Eu sei me defender"

“Essa homenagem representa a grandiosidade do nosso projeto chamado ‘Eu sei me defender’, que idealizei junto com uma grande equipe e estamos ganhando a cada dia uma notoriedade a nível nacional, devido ao crescimento desordenado da violência contra a mulher. Nosso trabalho é de ação ensinamos a defesa pessoal para mulheres vítimas de violência doméstica e vítimas de violência sexual e também de forma preventiva, para que outras mulheres não passem por esse tipo de traumas”, disse Érika Paes.

E complementou: “lançamos esse projeto em 2016 no primeiro semestre, e hoje já estamos em três estados como dois polos no estado do Pará, com um polo no RJ e um em SP e agora vamos lançar na maior comunidade de São Paulo, em Paraisópolis. Acabamos também de ser convidadas para apresentar o trabalho na primeira virada feminina no estado de SP agora dia 28 de maio, estaremos lá”.


Promotora de Justiça Rosana Cordovil atua há 21 anos no Tribunal do Júri


A promotora de Justiça Rosana Cordovil falou emocionada de ter recebido a homenagem: “É emocionante e muito gratificante devido o meu trabalho, que é diferente das demais colegas. Poucas mulheres escolhem uma área de risco como é o tribunal do júri e fico realmente muito agradecida à doutora Lucinery por esse reconhecimento. Há 21 anos sou a única mulher que atua no tribunal do júri em Belém do Pará”.

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