O Ministério Público do Pará foi para as ruas nesta sexta-feira (11) fazer um alerta à crianças, jovens e adultos sobre consumo consciente e alimentação saudável. A programação ocorreu na Praça Batista Campos, em Belém e marcou o encerramento das ações alusivas ao Dia Mundial da Alimentação Saudável.
Cerca de 600 alunos de 5ª a 6ª série da rede pública de ensino, de 8 escolas estaduais de Belém, participaram de degustação de alimentos saudáveis como frutas e legumes aprendendo a importância deles para a nossa saúde. As crianças também aprenderam a cultivar uma horta em casa e tiveram orientações sobre os processos pelos quais esses produtos passam até chegarem ao supermercado que é onde, geralmente, o consumidor tem contato com eles.
Um total de 21 instituições levaram informações para a praça. Houve ainda apresentação do guia de alimentação, distribuição de materiais com orientações para uma alimentação saudável, informações sobre limite de sódio e açúcares nos alimentos, coleta seletiva, teatro de fantoche, rapel para crianças, demonstração de primeiros socorros, concurso de redação e apresentação de vídeos sobre boa alimentação, premiando um vencedor, além de outras atividades.
O evento é uma realização da promotoria de Justiça do Consumidor do MPPA em conjunto com a Adepará, com o apoio da Procuradoria-Geral de Justiça, Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), Promotoria de Justiça de Educação e Centro de Apoio Operacional.
Segundo o promotor de Justiça do Consumidor, Marcos Aurélio do Nascimento, a ideia de reunir os órgãos de fiscalização num processo de conscientização e estimular também políticas de prevenção na educação sanitária, daí a importância desse contato com a sociedade. “As crianças têm um papel fundamental, porque elas têm um efeito multiplicador. Em casa, mudam de atitude e cobram dos pais. Se tornando um consumidor consciente ele vai evitar os riscos de consumir um produto que, por exemplo, não seja registrado, não tenha sido produzido de acordo com as normas higiênico-sanitárias, ou seja, o consumidor consciente sabe identificar os produtos que são adequados, fugir um pouco da batata-frita, dos industrializados e dar prioridade para legumes, frutas e cereais”, disse o promotor.
Para o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepara), Luciano Guedes, é através da conscientização e mobilização das crianças que é possível criar uma nova cultura na sociedade a fim de valorizar os alimentos que geram saúde. “Saúde não é aumentar o número de médicos e hospitais nas cidades, saúde é motivar a sociedade a se alimentar de forma saudável, a ter hábitos saudáveis, através da alimentação, que é o princípio dessa saúde”, disse Luciano Guedes.
Estiveram presentes na praça as seguintes instituições: Secretaria de Estado da Saúde (Sespa), Centrais de Abastecimento (Ceasa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados por Agrotóxicos, Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Corpo de Bombeiros Militar (CBMPA), Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseans), Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Delegacia do Consumidor (Decon), Fundação Municipal de Assistência ao Estudante (Fmae), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semec), Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Sindicato dos Nutricionistas no Estado do Pará (Sindnut).
Texto e fotos: Mônica Maia